Quem gosta de matemática provavelmente já ouviu falar de um livro chamado O Homem que Calculava, de autoria de Malba Tahan (ou J
úlio César de Mello e Souza).
Atenção: o texto a seguir contém spoilers (sempre quis escrever isso). O livro conta as proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir durante uma viagem até Bagdá. Onde vira secretário do Grão-Vizir, conhece o Califa e casa-se. Durante a viagem e sua estada em Bagdá, ele resolve diversos problemas (citação da Wikipédia):
- A divisão dos 35 camelos (cap. 3).
- O pagamento de 8 pães com 8 moedas (cap. 4).
- A proporção da quantia devida pelo mercador de jóias (cap. 5).
- Os quatro quatros - Como obter todos os números de 1 a 100, exceto o 41, com quatro algarismos 4 e as operações fundamentais. (cap. 7).
- A soma das parcelas da dívida (cap. 7).
- A divisão dos 21 vasos de vinho (cap. 8).
- Números perfeitos (cap. 10).
- A venda de 60 melões por preços diferentes (cap. 12.)
- O cálculos dos grãos de trigos das casas do tabuleiro de xadrez (cap. 16).
- A venda das 90 maçãs (cap. 17).
- O problema dos 3 marujos (cap. 19).
- A metade do tempo da prisão perpétua (cap. 21).
- O problema das pérolas do rajá (cap. 23).
- A fórmula matemática da beleza (cap. 24).
- As 16 curiosidades numéricas do Alcorão (cap. 26).
- As raízes quadradas dos números 2025, 3025 e 9801 (cap. 28).
- A lenda da divisão de 3 por 3 (cap. 30).
- O enigma dos discos brancos e pretos (cap. 31).
- As curiosidades do número 40 (cap. 32).
- O Problema de Delos (cap. 33).
- A Trissecção do cubo (cap. 33).
- A Quadratura do círculo (cap. 33).
- As escravas de olhos pretos e azuis (cap. 34).
- O curioso número 142857.
Nos anos 80, meu pai procurou o livro por muito tempo até que finalmente conseguiu comprá-lo. Tenho o livro até hoje e de tanto ler a capa acabou caindo e tive que mandar encadernar. Hoje em dia encontramos sites que falam de Malba Tahan como o
http://www.malbatahan.com.br/. Além disso podemos ver a obra em diversos locais como
aqui (PDF) e
aqui (online). E até no YouTube!
Para quem ainda não leu, vale a pena. Só uma recomendação: vicia. Você vai querer ler outras vezes.
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